quinta-feira, 14 de abril de 2016

Rápido e Devagar - Thinking Fast and Slow

No começo do ano li o livro "Rápido e Devagar - Duas Formas de Pensar", por muitos considerado leitura obrigatória.

Minha avaliação do livro: As 1, 2 e 3 primeiras parte realmente são uma obra-prima. Os estudos e as constatações são surpreendentes. Já nas partes 4 e 5 fiquei decepcionado. Enfim, recomendo muito a leitura das três primeiras partes do livro.

Abaixo compartilho as minhas anotações:



Rápido e Devagar – Duas formas de pensar
  • É muito mais fácil, além de ser muito mais prazeroso, identificar e classificar os erros dos outros do que reconhecer nossos próprios erros.
  • Somo inclinados a superestimar o quanto entendemos do mundo e subestimar o papel do acaso nos eventos.
  • Juízes cansados e com fome tendem a incorrer na mais fácil posição de negas os pedidos de condicional.
  • Sistema 1 não pensa, a conclusão vem primeiro e depois busca-se argumentos para justificar. Sistema 2 exige esforço e concentração, por isso é menos usado.
  • Vídeo games: treinar a atenção não melhor apenas o controle de execução, acertos em testes de inteligência não verbais também melhoravam, e a melhoras era conservada por vários meses. 
  • Há uma ligação estreita entre a capacidades das crianças de controlar sua atenção e a capacidade de controlar suas emoções.
  • Familiaridade não é distinguível da verdade. Por isso a repetição de uma mentira acaba por torna-la verdade.
  • Expressar idéias simples com linguagem pretensiosa é visto como sinal de baixa inteligência.
  • A melhor forma de demonstrar domínio sobre a idéia é torna-la simples e memorável, criando um verso por exemplo. Criar uma rima torna uma idéia em algo inesquecível.
  • Quando um assunto vai ser levado para uma reunião de conselho, a forma correta de agir é pedir que cada uma das pessoas anote sua opinião sobre o assunto antes da apresentação. Assim uma pessoa que tinha uma idéia diferente do grupo não será subconscientemente tentada à concordar com o grupo e possibilitará o debate.
  • A forma como se apresenta uma informação afeta nosso julgamento. Dizer que 90% das pessoas sobrevive uma cirurgia traz mais conforto do que dizer que 10% das pessoas morrem.
  • Somos péssimos em calcular probabilidades com a mente.
  • Meu conselho quando ensinava negociação era o seguinte: se a parte fizesse uma proposta exorbitante, não faça uma contraproposta que crie um abismo. Em vez disso faça uma cena, vá embora furioso e deixe claro – para si mesmo e para a outra parte – que não continuará negociação com aquele número na mesa.
  • Quando as pessoas são instruídas a franzir o rosto enquanto executam uma tarefa, elas de fato tentam com mais afinco e sentem maior tensão cognitiva.
  • Fazer a pessoa se lembrar de uma época em que tinha poder aumenta sua confiança.
  • Menos é mais: em várias situações em que um produto de qualidade era oferecido sozinho, ou então junto com outro de menor qualidade, as pessoa pagavam mais no isolado do que no grupo:
      • A: duas colheres de prata e duas de latão – preço médio oferecido 8;
      • B: duas colheres de prata – preço médio oferecido 10.
  • Recompensas por desempenho aperfeiçoado funcionam melhor do que punição por erros. Essa posição é apoiada por grande evidência de pesquisa com pombos, ratos, humanos e outros animais.
  • Um estudo das empresas mais admiradas publicado pela revista Fortune mostra que ao longo de um período de vinte anos, as empresas com as piores classificações acabaram ganhando retornos de ações muito mais elevados do que a maioria das empresas admiradas.
  • Pré-MortemQuando uma organização está quase chegando a uma importante decisão, junta-se para uma breve reunião um grupo de indivíduos que estejam informados sobre ela. A premissa da reunião é: “Imaginem que estamos um ano no futuro. Fechamos o negócio e o resultado foi um desastre. Queiram por favor reservar de cinco a dez minutos para escrever um breve histórico desse desastre.”A principal virtude do pré-mortem é que ele legitima as dúvidas. Encoraja até os partidários da decisão a procurar possíveis ameaças que não haviam considerado anteriormente.




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